domingo, 25 de outubro de 2009

O Cristo Glorioso

Texto: Isaias 9:6.

Introdução

Nos capítulos 6 e 7 do livro de Atos dos Apóstolos temos a descrição da história de Estevão, que foi um dos primeiros diáconos da igreja cristã. Ele, após um debate com o Sinédrio, teve uma visão Gloriosa do Jesus Exaltado: “...Fitou os olhos no Céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava a sua direita” (Atos 7:55). Essa visão liga-se, pela glória de Cristo, aos títulos dados a Jesus em Isaias capítulo 9:6 que demonstram a Grandeza de Cristo.

I- Maravilhoso Conselheiro
a) Só Ele pode dar o real sentido a nossas vidas (João 14:12; Filipenses 1:21).
b) Cristo é uma necessidade e não uma opção para os que o ama (João 6:68-69).
c) Sempre presente em nossas vidas (Mateus 28:20).
d) “Não existem problemas, nos céus ou na terra, que Ele não possa resolver” (CHAMPLIN, 2001:2819)

II- Deus forte
a) Além da Cruz: Quando falamos de Cristo, talvez, uma primeira imagem que nos vem à mente seja a Cruz, porém, a cruz foi apenas um momento na vida de Cristo e ela não resume seu ser por inteiro.
b) Uma demonstração de amor: O Senhor Jesus demonstrou um grande amor ao aceitar morrer na Cruz; Mas, ele foi exaltado depois de tamanha humilhação (Filipenses 2:8).
c) Cristo é a imagem do Pai, nele tudo subsiste e todo o poder foi dado a ele (Mateus 28:18; Colossenses 1:15-19).
d) Ele é poderoso para nos ajudar, não temos um Deus fraco, mas um Deus forte (Filipenses 4:13).


III- Pai da Eternidade
a) Cristo é o Alfa e o Ômega (A e Z) (Apocalípse 1:8; João 1:1;).
b) Ele é a Vida, portanto, a morte não pode detê-lo (João 14:12).
c) Rei de um Reino que nunca terá fim, diferentemente dos demais, como: Herodes, César, Alexandre entre muitos outros (Hebreus 1:8).
d) Ele para sempre será chamado de Senhor dos senhores e Rei dos reis (Apocalipse 17:14 e 19:16).

IV- Príncipe da Paz
a) O nascimento dele foi uma demonstração de que Deus deseja paz na terra (Lucas 2:14).
b) Ele veio para pagar nossa dívida para com ele mesmo, entregando-se a si próprio pelos nossos pecados e nos dando livre acesso a presença do Pai Celeste (Romanos 5:1; Colossenses 2:14).
c) Sua paz é inigualável, a paz de poder estar na presença do Pai (Lucas 24:36; João 14:27).

Considerações Finais

Quanto Estevão foi apedrejado, próximo de sua morte ele disse duas palavras:
“Senhor Jesus, recebe o meu espírito” e “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:59 e 60), essas foram duas palavras também ditas por Jesus na cruz, tal fato demonstra o quanto Estevão admirava e desejava ser imitador de Cristo; isso porque ele conhecia o Cristo Glorioso relatado em Isaias 9:6.



BIBLIOGRAFIA

CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento Interpretado – versículo por versículo, Vl. 05. São Paulo: Editora Hagnos, 2001.

domingo, 11 de outubro de 2009

LIDANDO COM OS FARDOS DA VIDA


INTRODUÇÃO




Mesmo na vida cristã carregamos muitos fardos. Um fardo é algo pesado, difícil de ser carregado. Porém, muitos dos fardos que levamos, os levamos por mera iniciativa, pois, tais fardos já foram carregados por Cristo. Diz-nos a Bíblia: Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. [...] não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão (Gálatas 5:1). O Jugo de escravidão a que se refere o apóstolo Paulo é constituído dos dogmas legalistas que nos são impostos pela religião. Em Gálatas capítulos 5 e 6 aprendemos algo importante, no que diz respeito aos fardos que carregamos, sejam eles voluntários ou legítimos. Vejamos então como devemos lidar com os Fardos da vida.



I- Cristo levou o fardo que nós não podíamos carregar (Gálatas 5:1).



a) O fardo do pecado: A Bíblia diz que Cristo nos chamou para a liberdade, isso porque nós estávamos escravizados em nossos desejos (Efésios 2:1) e mesmo que quiséssemos não conseguiríamos nos libertar por nós mesmos.

b) O fardo da morte: “Para que por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hebreus 2:14 e 15).

c) O fardo da fadiga espiritual: “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11:30).

d) O fardo da preocupação: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim” (João 14:1).

e) O fardo da dor: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33).




II- Devemos ajudar nossos irmãos com seus fardos (Gálatas 6:1 e 2).



a) Devemos ajudar nossos irmãos em suas fraquezas, todos nós temos algo a oferecer a alguém, seja um elogio, uma exortação, uma palavra de encorajamento, tais ações devem visar o crescimento espiritual do próximo.

b) Não se ajuda alguém prejudicando a si mesmo: Enquanto ajudamos o irmão caído ou ferido, devemos cuidar para não concordemos com o erro ou sejamos levados ao mesmo tipo de engano. (Gálatas 6:2).

c) Não só devemos ajudar nossos irmãos com suas cargas, mas, também, solicitar ajuda quando necessário. A Bíblia diz para levarmos as cargas uns dos outros, e não apenas uma pessoa levar a carga de todos. Ninguém aquentará por muito tempo. Todos precisam de todos.




III- Cada pessoa deve levar sua própria carga (Gálatas 6:5).



a) Um falso paradoxo: parece que aqui temos uma grande contradição, pois começamos dizendo que Cristo levou nosso fardo, depois que deveríamos levar os fardos uns dos outros e agora que cada um deve levar seu próprio fardo.

b) Resolvendo a contradição: aqui se trata de um processo em nossa vida ou de momentos distintos. Tudo começa com Cristo, ele nos tira uma pedra das costas, nos livra do Faraó, que nos oprimia e nos leva para um mundo (a igreja espiritual) onde encontramos irmãos, fracos, imaturos e também fortes e maduros. Continuamos tendo cargas, que não se comparam com a anterior, agora temos cargas mais leves, que se não conseguimos levar é por uma fraqueza do momento.

c) Continuando a explicação: Devemos então ajudar tais pessoas com seus fardos, até que elas sejam restabelecidas e possam levar seus próprios fardos e até ajudar outros mais fracos.

nalmente: Devemos assumir a responsabilidade pela nossa vida e não transferi-la a outros (à igreja, ao pastor, aos irmãos) cada um levará seu próprio fardo.

e) Às vezes observamos irmãos que nunca conseguem ter uma maturidade espiritual.



Ilustração: De vez em quando me deparo com um objeto que não consigo carregar, então chamo alguém, para que me ajude a colocá-lo nos ombros e após essa pessoa ter me ajudado eu sigo meu caminho agradecido e a pessoa segue o dela, com seu próprio fardo, pois todos têm fardos.





CONCLUSÃO


O que Cristo fez nós não poderíamos ter feito (a salvação, a regeneração, a alegria de viver), mas, existem muitas coisas que podemos fazer por nossos irmãos e recebermos deles, também, há muitas coisas que podemos e devemos fazer por nós mesmos. Que Deus nos abençoe e nos ajude a crescermos espiritualmente.