domingo, 23 de agosto de 2009

O ESPÍRITO SANTO É INSUBSTITUÍVEL


Texto: Gálatas 5:16-26


INTRODUÇÃO


Nós temos a tendência de substituirmos o Espírito Santo de Deus e sua ação na igreja por muitas outras coisas, como: nossas tradições, por nosso espiritualismo, por nosso intelectualismo, por nossa sabedoria, por nossos investimentos financeiros, entre outras coisas. O Pr. Jim Cymbala sobre essa postura comenta: “Parte do nosso problema é termos criado uma indústria religiosa cujo maquinário funciona muito bem sem o Espírito Santo” (CYMBALA 2001:130). Mas, podemos até criar uma indústria religiosa sem o Espírito Santo, todavia, Sua presença e ação são essenciais para aqueles que desejam ter uma vida autêntica com Deus. Por isso, devemos valorizar o Espírito Santo em nossa caminhada cristã.


I- Andar no Espírito: Aspectos práticos da vida (Gálatas 5:16 e 25).
a) É viver uma vida de irmandade (Gl 5:15).
b) É vencer as batalhas contra a ação do mal (Gl 5:16).
c) É tê-lo habitando em nós (João 14:16 e 17).
d) É ser um templo levantado por e para Deus (1 Co 6:19).
e) É o resultado de se viver no Espírito (Gl 5:25).

II- Ser guiado pelo Espírito: Aspectos ministeriais (Gálatas 5:18).
a) É ser desviado das obras da carne: (Gl 5:19-21).
b) É ser direcionado para os frutos do Espírito (Gl 5:22-23).
c) É ser Crucificado com Cristo (Gl 5:24).
d) Cristo é quem vive nele (Gl 2:20).
e) É não confiar em nossas prerrogativas humanas.
f) É ser ajudado pelo Espírito Santo em nossas fraquezas (Rm 8:26).

III- Viver no Espírito: Aspectos relacionais (Gálatas 5: 25).
a) É buscar se encher do Espírito santo (Ef 5:18).
b) É orar em todo o tempo no Espírito (Ef 6:18).
c) É saber que somos filhos de Deus (Rm 8:14).
d) É se inclinar para as coisas espirituais (Rm 8:5).
e) É alegrar o Espírito de Deus (Ef 4:30).
f) É pensar nas coisas do alto (Cl 3:1-3).
g) É não se deixar possuir de vanglória (Gl 5:26).


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para os que desejam ser um Cristão autêntico, o Espírito Santo, é insubstituível, precisamos dele para tudo e em tudo. Não existe cristão sem o Espírito, não existe vida com Deus, salvação, alegria, fé, louvor, igreja etc. Por isso, devemos valorizá-lo em nossa caminhada cristã e reconhecer que ele é insubstituível!


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CYMBALA, Jim. Poder renovado: experimentando os recursos inesgotáveis do Espírito Santo. São Paulo: editora vida, 2001.

domingo, 9 de agosto de 2009

O HOMEM RICO

Texto: Lucas 16:19-31.

INTRODUÇÃO



Há uma música evangélica (uma moda de viola) que narra a estória de um fazendeiro que sonhou com a morte do homem mais rico do povoado; ele por ser o tal, ficou desesperado, até que soube que seu vaqueiro havia morrido. A música conclui que o vaqueiro era o homem mais rico do povoado, pois tinha Jesus como salvador. Encontramos uma mensagem semelhante nesta narração, feita por Jesus, nela podemos aprender como ser uma pessoa de real valor.






I- O maior tesouro que temos é um bom nome: (v. 20).
a) A Bíblia não nos diz qual era o nome desse rico, pois, sua identidade maior era o dinheiro, suas posses e ele se confundiam entre si.
b) Lázaro era pobre e moribundo, mas tinha um nome, uma identidade.
c) Salomão nos instruiu: “A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos cai em podridão” (Pv 10:7).
d) O filho de Davi continua: “Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro” (Pv 22:1).
e) Assim, precisamos nos valorizar mais como pessoas do que como possuidores de bens.



II- Destinos comuns: (v. 22).
a) A Bíblia nos diz que Lázaro morreu, provavelmente devido a sua doença, hoje muitos pobres morrem por falta de atendimento médico.
b) Mas, o rico também morreu, talvez tenha vivido muitos anos após a morte de Lázaro, mas ele também morreu.
c) Provérbios expressa essa idéia: “O rico e o pobre se encontram; a um e a outro faz o Senhor” (Pv 22:2).



III- Destinos diferentes: (Vs 22 e 25).
a) A morte natural teve desfecho diferente, enquanto o rico teve um lindo funeral, não sabemos o que foi feito com o corpo de Lázaro.
b) Enquanto Lázaro foi levado para o paraíso, existente antes da morte de Jesus, o rico ficou em tormento.
c) A causa do tormento do Rico não foi sua riqueza, precisamos lembrar que, Abraão também foi um homem rico.
d) O verso 25 trás apenas um ensinamento a Lázaro de que a vida que ele levou na terra, não se transfere automaticamente, para o reino espiritual. Que uma pessoa que foi pobre nesse mundo, pode não ser no outro, bem como uma rica poderá ser uma pobre na outra vida. É também verdade que uma pobre poderá continuar sendo pobre, e uma rica sendo rica.

IV- Causa da pobreza do rico.
a) Ele não conseguia ver o mundo além dos portões de sua casa (v. 20).
b) Lázaro foi deixado ali intencionalmente, talvez, pelos seus familiares, pois aquela era uma casa bonita e ele seria pelo menos alimentado, o que não aconteceu (v. 20).
c) Era soberbo, julgou que todos tinham a obrigação de lhe servir, pois mesmo naquela situação acreditou que Lázaro era inferior a ele e que esse deveria lhe servir (v. 24).
d) Acreditava que sua família por ser rica, merecia um atendimento diferente das demais pessoas da terra (v. 27).
e) Alguém que não se deixava persuadir por ninguém, sempre tinha a razão (v. 31).
f) Julgava-se digno de desprezar a Bíblia (v. 31).



CONCLUSÃO

O nome Lázaro significa: “Aquele que Deus ajuda” (GARDNER, 406:2005). Ele encontrou ajuda em Deus porque assim buscou, enquanto o Rico só buscou ajuda em si e em sua família. A Bíblia nos exorta: Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto (Isaias 55:6).



BIBLIOGRAFIA


GARDNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada – A história de todas as personagens da Bíblia. São Paulo: Editora Vida, 2005.